Aliar turismo ecológico a investimentos em infra-estrutura hoteleira. Talvez este seja um dos desafios maiores para Pipa, distrito de Tibau do Sul, município localizado a 85 km ao sul de Natal, no Rio Grande do Norte. Local de passagem de tartarugas marinhas e golfinhos e dona de uma beleza natural singular, a praia se transformou nos últimos 20 anos, deixando de ser apenas uma vila de pescadores para dar lugar a um dos maiores atrativos turísticos do Nordeste, recebendo visitantes nacionais, da Europa e do resto da América Latina.
Sem dúvida, Pipa deixou de ser aquela praia tipicamente nordestina das décadas de 1970 e 1980. Naquela época, o argumento ecológico de surfistas e ambientalistas era de ojeriza ao desenvolvimento, mesmo que sustentado. A idéia hedonista era curtir a beleza natural de praia semivirgem com a simplicidade de pousadas rústicas ou em casas de pescador, sem querer levar a modernidade e a parafernália da cidade grande para o local.
Hoje em dia, o argumento ecológico ainda existe. Mas o desenvolvimento não pôde ser evitado. Europeus -principalmente de Portugal, Espanha, França e Itália-, uruguaios e argentinos montaram seus negócios em Pipa, além de brasileiros de vários cantos.
Apesar do inconveniente que isto possa parecer aos mais puristas, Pipa tem conseguido preservar o seu maior patrimônio: a natureza. Suas praias com falésias acabam ficando protegidas de um viés privado: tal característica impede de certa forma a extensão dos empreendimentos até a praia, apesar de isso já acontecer em alguns lugares. A beleza de suas águas, a presença de golfinhos e tartarugas marinhas -estas vêm botar seus ovos em praias mais desertas- e o clima bastante agradável ainda são os itens mais importantes e é o que chama mais a atenção dos visitantes.
Lógico que há uma série de restrições ambientais -que nem sempre são obedecidas, principalmente relativas à especulação imobiliária- tanto para quem quer montar seu negócio como para quem está de passagem. Mas elas nem chegam perto da rigidez de outros picos do Brasil, como Fernando de Noronha. No entanto, parece existir a consciência que é preciso preservar ao máximo aquilo que traz dinheiro aos empresários do local: a riqueza natural.
O que mais atrai a atenção do turista são as praias da região. Tem para todos os gostos: a da Mina (deserta, onde tartarugas botam seus ovos), do Madeiro (boa para surfe e para observar golfinhos), enseada dos Golfinhos (sua geografia é algo fabuloso), além da de Tibau do Sul e da lagoa Guaraíras. Outro destaque local é o Santuário Ecológico da Pipa, uma reserva florestal, que abriga, entre outras coisas, uma pequena cabana do Projeto Tamar.
Já a gastronomia de Pipa reflete, com sua diversidade, o que é o local hoje em dia, oferecendo cozinha francesa, italiana, japonesa e portuguesa, além de creperias e parrilladas. Mas o regional não ficou de lado. A carne-de-sol ainda impera como comida tradicional.
No meio de tantos restaurantes, é natural surgirem verdadeiras obras-primas da cozinha contemporânea. É o caso dos restaurantes Tapas e Camamo. Ambos possuem filosofia própria, desde a forma de servir até as receitas. Outro sinal de que a gastronomia se transformou em algo atrativo e lucrativo é o Festival Gastronômico da Pipa, que acontece geralmente nas duas primeiras semanas de outubro, oferecendo palestras e cursos ligados ao assunto, além de shows musicais.
História
Sem dúvida, Pipa deixou de ser aquela praia tipicamente nordestina das décadas de 1970 e 1980. Naquela época, o argumento ecológico de surfistas e ambientalistas era de ojeriza ao desenvolvimento, mesmo que sustentado. A idéia hedonista era curtir a beleza natural de praia semivirgem com a simplicidade de pousadas rústicas ou em casas de pescador, sem querer levar a modernidade e a parafernália da cidade grande para o local.
Hoje em dia, o argumento ecológico ainda existe. Mas o desenvolvimento não pôde ser evitado. Europeus -principalmente de Portugal, Espanha, França e Itália-, uruguaios e argentinos montaram seus negócios em Pipa, além de brasileiros de vários cantos.
Apesar do inconveniente que isto possa parecer aos mais puristas, Pipa tem conseguido preservar o seu maior patrimônio: a natureza. Suas praias com falésias acabam ficando protegidas de um viés privado: tal característica impede de certa forma a extensão dos empreendimentos até a praia, apesar de isso já acontecer em alguns lugares. A beleza de suas águas, a presença de golfinhos e tartarugas marinhas -estas vêm botar seus ovos em praias mais desertas- e o clima bastante agradável ainda são os itens mais importantes e é o que chama mais a atenção dos visitantes.
Lógico que há uma série de restrições ambientais -que nem sempre são obedecidas, principalmente relativas à especulação imobiliária- tanto para quem quer montar seu negócio como para quem está de passagem. Mas elas nem chegam perto da rigidez de outros picos do Brasil, como Fernando de Noronha. No entanto, parece existir a consciência que é preciso preservar ao máximo aquilo que traz dinheiro aos empresários do local: a riqueza natural.
O que mais atrai a atenção do turista são as praias da região. Tem para todos os gostos: a da Mina (deserta, onde tartarugas botam seus ovos), do Madeiro (boa para surfe e para observar golfinhos), enseada dos Golfinhos (sua geografia é algo fabuloso), além da de Tibau do Sul e da lagoa Guaraíras. Outro destaque local é o Santuário Ecológico da Pipa, uma reserva florestal, que abriga, entre outras coisas, uma pequena cabana do Projeto Tamar.
Já a gastronomia de Pipa reflete, com sua diversidade, o que é o local hoje em dia, oferecendo cozinha francesa, italiana, japonesa e portuguesa, além de creperias e parrilladas. Mas o regional não ficou de lado. A carne-de-sol ainda impera como comida tradicional.
No meio de tantos restaurantes, é natural surgirem verdadeiras obras-primas da cozinha contemporânea. É o caso dos restaurantes Tapas e Camamo. Ambos possuem filosofia própria, desde a forma de servir até as receitas. Outro sinal de que a gastronomia se transformou em algo atrativo e lucrativo é o Festival Gastronômico da Pipa, que acontece geralmente nas duas primeiras semanas de outubro, oferecendo palestras e cursos ligados ao assunto, além de shows musicais.
História
Diz a lenda que piratas portugueses vinham ao Brasil atrás da madeira nobre e do pau-brasil e atracavam na praia do Madeiro. Ali, acabaram tomando como referência geográfica uma pedra que fica logo abaixo de onde hoje é o Chapadão. Achavam que ela tinha um formato de barril de bebida, que em Portugal é denominado pipa. E assim ficou o nome.
Bem mais tarde, entre as décadas de 1970 e 1980, surfistas e hippies começaram a desbravar diversos picos de surfe e chamaram a atenção para a bela natureza que existia ali. Hoje, Pipa faz parte de alguns circuitos do esporte, que acontecem na praia dos Afogados.
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