Viagem a Espanha e Itália - Parte I | Berlan Turismo
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Viagem a Espanha e Itália - Parte I

Viagem realizada de 27.09 a 19.10.2012, com visita à Expo 2012 e passagem por Andorra e França.

Na imagem abaixo está apresentado o percurso efectuado.1º Dia - Pinhal do General/Zaragoza - 919.4 Km

Este ano saímos do Pinhal do General, ao contrário do que é costume, às 05.30 da manhã e fomos apanhar a A2 e depois a A6 até à fronteira do Caia, por onde entrámos em Espanha às 07.30 (08.30 espanholas).
Em Espanha fomos pela A5 até Madrid, tendo um pouco antes desta cidade entrado na auto-estrada R5, para fugirmos ao trânsito. Mais à frente entrámos na A2 para Zaragoza. Chegados a esta cidade, dirigimo-nos para o novo Camping Ciudad de Zaragoza ou Camping Municipal El Canal, que abriu este ano por alturas do início da Expo 2008. Chegámos pelas 18 horas. Este camping é muito bom, embora como é compreensível, tenha ainda poucas sombras. Quanto a instalações sanitárias são excelentes. Já fazia falta a esta cidade ter um camping assim, pois desde o fecho do Camping Casablanca não havia nenhum na cidade. É óptimo também, por ter muito perto da entrada autocarros para o centro da cidade.

2º Dia - Zaragoza (Expo) - 0 Km

Saímos do camping por volta das 8 horas e fomos apanhar o autocarro para a Expo, que partia das traseiras do Centro Comercial Alcampo e ía mesmo até à Expo.
O recinto da Expo abria às 09.30 e os pavilhões abriam às 10 horas. Para adquirir os bilhetes havia uma grande fila, apesar de haver várias bilheteiras e para entrar no recinto havia uma rigorosa inspecção às pessoas e bagagens, tendo estas de passar por máquinas de raios-x e as pessoas por uns detectores de metais como nos aeroportos.
A Expo Zaragoza 2008 é subordinada ao tema "Água e Desenvolvimento Sustentável" e encontra-se localizada nas margens do rio Ebro.
A sua mascote, o Fluvi, foi inspirada numa gota de água e foi desenhada pelo catalão Sergi López Jordana.
Quando comprámos as entradas, comprámos também os bilhetes para o teleférico, ou telecabine.
Entrámos pela Puerta del Pabellón-Puente e após a entrada, atravessámos o Pabellón-Puente, que é uma ponte pedonal sobre o rio Ebro e que vai dar ao recinto própriamente dito. Visitámos alguns pavilhões, tendo escolhido aqueles com menor afluência de público, para assim podermos ver o maior número possível. De salientar que alguns, como o da Alemanha e o da Espanha por exemplo, tinham filas com várias horas de espera e que por esse motivo não visitámos. Também não visitámos o Acuario Fluvial, que é o maior aquário de água doce da Europa e realiza um percurso natural pelos cinco maiores rios do Planeta (Nilo, Mekong, Amazonas, Darling Murray e Ebro). Como não podia deixar de ser, visitámos o Pavilhão de Portugal, que estava muito bem localizado, mesmo ao lado do da Alemanha e estava dividido em três áreas: Alerta, Consciência e Mudança. Na área de Alerta, chamava-se a atenção para os problemas reais que as recentes mutações climáticas provocam. Na área da Consciência era chamada a atenção para o essencial e o supérfluo, criticando o desperdício. Na Mudança, procurava-se projectar os visitantes para um futuro melhor, mais atento. Para não perdermos tempo, almoçámos umas sandes num daqueles bares espalhados pelo recinto e de tarde fomos então andar no teleférico. Para o apanhar, tivemos de sair do recinto pela Puerta de la Torre del Agua, onde nos deram uma fita para colocar no pulso e assim podermos voltar entrar. Fomos num e atravessámos todo o recinto e o rio até à outra margem, onde nos apeámos e voltámos a entrar noutro para o regresso, tendo voltado a entrar pela mesma porta.
À noite fomos jantar ao Restaurante do Pavilhão do Nepal e depois disso demos mais uma volta pelo recinto, agora já com os pavilhões fechados e estivemos um pouco junto ao Anfiteatro, onde estava a decorrer um espectáculo musical. Achámos esta Expo muito fraquinha, comparando com outras que já visitámos e até mesmo com a nossa de 1998. No final nem havia fogo de artifício, como é habitual, limitando-se a haver espectáculos musicais.
Regressámos depois ao camping pelos mesmos transportes.

3º Dia - Zaragoza/Orange - 733.2 Km

Saímos do camping às 9 horas e fomos pela A2 até entrar na auto-estrada AP2, seguindo por ela até Fraga, onde saímos e tomámos a direcção de Andorra, onde fomos meter gasóleo em San Juliá de Loria. Após alimentarmos a AC, que já ía com o estômago vazio, voltámos para trás e fomos almoçar no self-service do Centro Comercial Punt de Trobada, que fica quase na fronteira.
Depois do almoço seguimos viagem e na fronteira de Espanha tive de parar, como já é costume, mas não me revistaram a AC limitando-se às perguntas da praxe: Tem tabaco ou bebidas?Seguimos então e em Seu d'Urgel virámos para França, para onde entrámos por Bourg-Madame.Seguimos depois para Perpignan e daqui fomos na direcção de Narbonne, tendo um pouco antes entrado na auto-estrada, porque já se fazia tarde.
Saímos em Orange e ficámos no Camping Le Jonquier, onde chegámos às 19.45.
4º Dia - Orange/Turim - 347.9 Km

Saímos do camping às o9.15 e fomos na direcção de Gap. Daqui seguimos para Briançon e depois para Montgenèvre, onde parámos para almoçar.
Depois do almoço entrámos em Itália e continuámos a viagem até Turim, tendo chegado a casa da C. às 16 horas. Assim que chegámos ficámos admirados com a R., que está muito lourinha e quando nasceu tinha o cabelo preto. A C. também já está crescidinha e fala pelos cotovelos, apesar de não percebermos metade do que diz.

5º ao 9º Dia - Turim - 0 Km
Estivemos estes cinco dias em casa da C., pois ela ainda não foi trabalhar (de baixa por parto) e as meninas também ainda estavam em casa. Deu para matar saudades e brincar com as netas. Algumas vezes íamos até ao parque e nada de especial se passou.
Continua...

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