1º Dia - Algueirão/Miajadas - 348.4 Km
Saímos do Algueirão às 17 horas, fomos pelo IC19 e atravessámos a Ponte 25 de Abril, seguindo depois pela auto-estrada até Vendas Novas, Elvas e Caia, por onde entrámos em Espanha às 20.30 (21.30 pela hora espanhola). Continuámos pela via rápida até Miajadas, onde chegámos às 23 horas e ficámos no Camping El 301, que fica à beira da estrada.
2º Dia - Miajadas/Narbonne - 1170.1 Km
Levantámo-nos às 7 horas com intenção de sair cedo, mas verificámos que o camping só abria às 9 horas. Estivemos a ver passar o tempo e às 8.15 preparei a roulote para sair. Finalmente às 8.45 conseguimos pagar e sair.
Continuámos pela via rápida e cerca de 40 Km antes de Madrid começámos a apanhar muito trânsito, em virtude de só estar uma faixa a funcionar para estarem três no sentido contrário.
Passámos Madrid já passava das 13 horas. Parámos para almoçar em Alcalá de Henares, junto ao Centro Comercial Alcampo, mas quando nos dirigimos para a roulote a porta desta não queria abrir.
2º Dia - Miajadas/Narbonne - 1170.1 Km
Levantámo-nos às 7 horas com intenção de sair cedo, mas verificámos que o camping só abria às 9 horas. Estivemos a ver passar o tempo e às 8.15 preparei a roulote para sair. Finalmente às 8.45 conseguimos pagar e sair.
Continuámos pela via rápida e cerca de 40 Km antes de Madrid começámos a apanhar muito trânsito, em virtude de só estar uma faixa a funcionar para estarem três no sentido contrário.
Passámos Madrid já passava das 13 horas. Parámos para almoçar em Alcalá de Henares, junto ao Centro Comercial Alcampo, mas quando nos dirigimos para a roulote a porta desta não queria abrir.
Após
várias tentativas infrutíferas para o conseguir, fomos ao centro
comercial ver se havia alguma loja que nos pudesse salvar e vimos uma
onde faziam chaves. Contei o que se passava ao senhor que lá estava e
este telefonou para um serralheiro que só podia vir às 15.30. Aceitámos e
resolvemos almoçar no centro, uma vez que tínhamos de estar à espera.
Depois do almoço fomos até ao carro e experimentámos novamente a porta da roulote e qual não é o nosso espanto quando esta se abriu. Metêmo-nos no carro
e continuámos o nosso caminho sem ter ido dizer nada à loja (bem sei
que não o devia ter feito, mas estávamos com pressa e com tudo isto já
tínhamos perdido bastante tempo).
Passámos Zaragoza e parámos para jantar às 20.45 na área de serviço de Lérida. Avançámos depois até La Junquera, por onde entrámos em França, tendo ficado mais à frente na Área de descanso de Narbonne, onde chegámos às 4.30 da manhã.
Passámos Zaragoza e parámos para jantar às 20.45 na área de serviço de Lérida. Avançámos depois até La Junquera, por onde entrámos em França, tendo ficado mais à frente na Área de descanso de Narbonne, onde chegámos às 4.30 da manhã.
3º Dia - Narbonne/Turim - 568.4 Km
Saímos da área de descanso por volta das 10 horas. Parámos para almoçar às 13.30, na área de Lancon de Provence, mesmo a seguir às portagens da auto-estrada. Após uma curta paragem, continuámos a viagem pela auto-estrada até Gap, que era onde ela também terminava e seguimos depois pela N94 até Briançon. A estrada não era má, embora nalgumas zonas se atravessassem localidades e fosse mais estreita. De Briançon até Montgenèvre, que fica a 2700 metros de altitude e é o ponto mais alto dos Alpes franceses nesta zona, a estrada é toda cheia de curvas e contracurvas, algumas a 180º e muito a subir.
À saída desta localidade passámos a fronteira para Itália
e a partir daqui a estrada começa a descer, embora também com o mesmo
tipo de curvas. Entrámos mais à frente na auto-estrada para Turim,
onde chegámos por volta das 21 horas e fomos direito a casa dos
recém-casados, a C. e o F., que tinham casado em Abril. Quando lá
chegámos estava no intervalo do jogo França-Itália, que era a final do
Europeu 2000 e que estava a ser transmitido pela televisão. O resultado
estava em 0-0 e assistimos à 2ª parte do jogo. A Itália marcou e foi
logo uma grande festa, como é de calcular. No final dos 90 minutos tudo
indicava que a Itália iria ser campeã, mas o árbitro deu 4 minutos de
prolongamento e a 30 segundos do fim deste, quando já todo o banco da
Itália se preparava para entrar em campo para festejar eis que a França
marca e empata, levando o jogo para prolongamento, tendo neste acabado
por marcar o 2º golo e sagrando-se assim campeã europeia de 2000.
4º Dia - Turim - 19.4 Km
Hoje para desforra dos dias anteriores, levantámo-nos mais tarde e estivemos toda a manhã em casa. O F. veio almoçar a casa e depois voltou a sair para o trabalho.
Depois do almoço fomos mais a C. até ao centro e encontrámo-nos com ele às 16.30 na Piazza Castello. Demos uma volta por ali e fomos a seguir a casa mudar de roupa para ir jantar a casa da sogra da C.. No final do jantar apareceu a irmã do F. mais o marido e os filhos e estivemos a conversar ou pelo menos a tentar entendermo-nos, servindo a C. de intérprete.
Pela noitinha regressámos a casa.
Depois do almoço fomos mais a C. até ao centro e encontrámo-nos com ele às 16.30 na Piazza Castello. Demos uma volta por ali e fomos a seguir a casa mudar de roupa para ir jantar a casa da sogra da C.. No final do jantar apareceu a irmã do F. mais o marido e os filhos e estivemos a conversar ou pelo menos a tentar entendermo-nos, servindo a C. de intérprete.
Pela noitinha regressámos a casa.
5º Dia (manhã) - Turim/Lago di Orta -143.2 Km
Saímos de casa e o F. foi levar a C. ao aeroporto, pois ela tinha de vir para Portugal. Fomos atrás deles até determinado sítio, onde saímos para a A4 na direcção de Milão, tendo depois virado para Gravellona pela A26. Saímos para o Lago di Orta e ficámos no Camping Orta em Orta de San Giulio, onde chegámos às 13.10. Depois de nos instalarmos, veio uma chuvada acompanhada de trovoada que durou cerca de hora e meia.
5º Dia (tarde) - Lago di Orta - 26.8 Km
Depois do almoço saímos do camping e fomos até ao Sacro Monte d'Orta,
que é um complexo religioso construído a partir de 1583 e cujo projecto
incluía 36 capelas, das quais apenas 20 foram construídas. A construção
deste conjunto terminou em 1788 e hoje está inserido no Património Mundial da Unesco. O santuário é dedicado a S. Francisco de Assis.
Após a visita, descemos e atravessámos de barco para a Ilha de San Giulio, que fica no meio do lago e é onde se situa uma Basílica Românica, do séc. XII.
Visitámos a basílica e demos uma volta pela ilha, tendo depois apanhado o barco de regresso. Ainda tentámos ir a Madonna del Sasso, mas já era tarde e regressámos ao camping.
Visitámos a basílica e demos uma volta pela ilha, tendo depois apanhado o barco de regresso. Ainda tentámos ir a Madonna del Sasso, mas já era tarde e regressámos ao camping.
6º Dia (manhã) - Lago di Orta/Fondotoce - 60.8 Km
Saímos do camping só com o carro e fomos ver o Santuário de Madonna del Sasso, que ficava a cerca de 20 Km no cimo de um monte, a 638 metros de altitude e de onde se tinha uma magnífica vista sobre o Lago di Orta.
Quando
lá chegámos, o Santuário ainda se encontrava fechado, mas enquanto
fomos admirar a paisagem e tirar algumas fotografias, já andava um padre
a abrir as portas e fomos então visitá-lo. Este Santuário foi construído entre 1730 e 1749 num esplêndido estilo barroco. O Campanário só foi terminado em 1760.
Após a visita, fomos ao camping buscar a roulote e saímos do mesmo às 10.45 tomando a direcção de Gravellona e daqui para Verbânia, tendo ficado no Camping Continental Lido em Fondotoce, onde chegámos às 11.45. Este camping fica junto ao Lago di Mergozzo, que é um pequeno lago mesmo ao lado do Lago Maggiore. Depois de nos termos instalado, fomos almoçar.
Após a visita, fomos ao camping buscar a roulote e saímos do mesmo às 10.45 tomando a direcção de Gravellona e daqui para Verbânia, tendo ficado no Camping Continental Lido em Fondotoce, onde chegámos às 11.45. Este camping fica junto ao Lago di Mergozzo, que é um pequeno lago mesmo ao lado do Lago Maggiore. Depois de nos termos instalado, fomos almoçar.
6º Dia (tarde) - Fondotoce (arredores) - 231 Km
Depois do almoço fomos até Macugnaga, de onde partiam umas cadeirinhas para o Monte Rosa, mas quando lá chegámos já não estavam a funcionar e então limitámo-nos a ver o monte cá de baixo.
Regressámos pela mesma estrada, até apanhar a estrada principal e fomos nela até Domodóssola, onde saímos para uma secundária até La Frua e fomos ver a Cascata del Toce, que cai a 143 metros do cimo de um monte. A estrada para lá é toda a subir, muito estreita e com curvas a 180º. Quando lá chegámos tivemos uma decepção, pois a cascata estava quase seca e caía muito pouca água, não parecendo nada o que havíamos visto em folhetos e que estava anunciada como a segunda da Europa em altura.
Depois de mesmo assim ter tirado algumas fotos, regressámos ao camping por uma via rápida, que nos encurtou bastante o tempo.
Depois do almoço fomos até Macugnaga, de onde partiam umas cadeirinhas para o Monte Rosa, mas quando lá chegámos já não estavam a funcionar e então limitámo-nos a ver o monte cá de baixo.
Regressámos pela mesma estrada, até apanhar a estrada principal e fomos nela até Domodóssola, onde saímos para uma secundária até La Frua e fomos ver a Cascata del Toce, que cai a 143 metros do cimo de um monte. A estrada para lá é toda a subir, muito estreita e com curvas a 180º. Quando lá chegámos tivemos uma decepção, pois a cascata estava quase seca e caía muito pouca água, não parecendo nada o que havíamos visto em folhetos e que estava anunciada como a segunda da Europa em altura.
Depois de mesmo assim ter tirado algumas fotos, regressámos ao camping por uma via rápida, que nos encurtou bastante o tempo.
7º Dia - Fondotoce (arredores) - 29.2 Km
Saímos do camping e fomos na direcção de Gravellona, onde virámos para Stresa no Lago Maggiore. O Lago Maggiore
fica a maior parte em território italiano e uma pequena parte em
território suíço. É um dos principais lagos alpinos e o segundo maior
lago da Itália e encontra-se a 193 metros de altitude. Tem 170 Km de
perímetro, com 54 Km de comprimento e 10 de largura máxima. A
profundidade máxima é de 370 metros.
Em Stresa apanhámos um barco que nos levou à Ilha Pescatori, que é uma das quatro ilhas que fazem parte das Ilhas Borromées, que ficam no meio do lago. O nome destas ilhas é originário da família Borromeu, que começou por adquirir a ilha Madre no início do séc. XVI e que ainda hoje é proprietária de algumas ilhas. A Ilha dei Pescatori é a única ilha habitada. Tem 100 metros de largura por 300 de comprimento. Os seus habitantes vivem da pesca e do turismo.
Depois de darmos uma volta por esta pequena ilha, apanhámos novamente o barco e fomos para a Ilha Bella, que é completamente ocupada pelo soberbo Palácio Borromée, o qual possui esplêndidos jardins ao estilo italiano. Esta ilha tem 320 metros de comprimento e 400 de largura. Em 1632, Carlos III deu início à construção do Palácio dedicado à sua mulher. Os jardins só foram terminados por Carlos IV, sendo inaugurados em 1671. Na ilha fomos visitar o palácio e andámos pelos jardins.
Em Stresa apanhámos um barco que nos levou à Ilha Pescatori, que é uma das quatro ilhas que fazem parte das Ilhas Borromées, que ficam no meio do lago. O nome destas ilhas é originário da família Borromeu, que começou por adquirir a ilha Madre no início do séc. XVI e que ainda hoje é proprietária de algumas ilhas. A Ilha dei Pescatori é a única ilha habitada. Tem 100 metros de largura por 300 de comprimento. Os seus habitantes vivem da pesca e do turismo.
Depois de darmos uma volta por esta pequena ilha, apanhámos novamente o barco e fomos para a Ilha Bella, que é completamente ocupada pelo soberbo Palácio Borromée, o qual possui esplêndidos jardins ao estilo italiano. Esta ilha tem 320 metros de comprimento e 400 de largura. Em 1632, Carlos III deu início à construção do Palácio dedicado à sua mulher. Os jardins só foram terminados por Carlos IV, sendo inaugurados em 1671. Na ilha fomos visitar o palácio e andámos pelos jardins.
Em Stresa fomos desta vez apanhar um teleférico que nos transportou até ao Monte Mottarone, que fica a 1492 metros de altitude e que é também chamado por "a montanha dos dois lagos", graças à sua posição geográfica.
O Mottarone está situado entre o Lago Maggiore e o Lago d'Orta e é considerado uma das varandas naturais mais belas de todo o Piemonte. O teleférico tem uma capacidade de 40 pessoas.
Depois de termos andado um pouco lá em cima e disfrutado as vistas, voltámos no teleférico para Stresa e daqui para o camping.
Depois de termos andado um pouco lá em cima e disfrutado as vistas, voltámos no teleférico para Stresa e daqui para o camping.
8º Dia - Fondotoce/Interlaken - 288.5 Km
Saímos do camping só com o carro e fomos até Pallanza visitar o Jardim botânico de Villa Taranto,
cuja origem remonta a 1931 e foi construído pelo Capitão Neil
McEacharn, que pacientemente foi realizando pouco a pouco o seu projecto
e dedicou o seu jardim ao marechal McDonald, que Napoleão nomeou Duque
de Tarente, vindo daqui a origem do nome Villa Taranto. O autor desta
magnífica obra, doou a propriedade ao Estado Italiano, manifestando o
desejo de que a mesma fosse aberta ao público, o que aconteceu em 1952. O
capitão Neil McEacharn morreu a 18 de Abril de 1964 e o seu corpo
encontra-se na capela-mausoléu, que foi construída para o efeito no
jardim.
Após a visita, regressámos ao camping para ir buscar a roulote e saímos depois às 11.45, tendo seguido direito a Locarno na Suíça. Desta cidade seguimos para Bellinzona e S. Gottardo.
Este
lugar fica no cimo de uma montanha a mais de 2000 metros de altitude e
para se lá chegar, a estrada é toda muito íngreme e cheia de curvas.
Começámos depois a descer e em Wassen, tomámos a estrada para Interlaken, tendo novamente subido outra montanha, também esta a mais de 2000 metros de altitude.
No
cimo havia bastante neve e corria muita água, da neve derretida, pela
montanha abaixo, formando nalguns sítios enormes cataratas. Durante este
percurso apanhámos alguma chuva.
Chegámos a Interlaken às 19 horas e alojámo-nos no Camping Interlaken. Interlaken é uma cidade turística, localizada a 567 metros de altitude, nos pés dos Alpes Suíços e que serve de ponto de partida para muitos passeios pelos Alpes. Fica no Cantão de Berna e está rodeada de montanhas e como o próprio nome indica, fica entre dois lagos: o Thun e o Brienz. Depois de nos instalarmos, fomos à estação de comboios saber informações sobre os comboios para o Monte Jungfrau, que fica a 4000 e tal metros de altitude e ao qual pretendíamos ir no dia seguinte. Quando nos preparávamos para regressar ao camping, começou a cair uma forte chuvada e ficámos na estação à espera que aliviasse. Quando chegámos ao camping ainda estivemos um bocado dentro do carro a ver se abrandava. Finalmente lá saímos, mesmo com chuva e fomos para dentro da roulote. A chuva manteve-se por toda a noite e de vez em quando também havia trovoada.
Chegámos a Interlaken às 19 horas e alojámo-nos no Camping Interlaken. Interlaken é uma cidade turística, localizada a 567 metros de altitude, nos pés dos Alpes Suíços e que serve de ponto de partida para muitos passeios pelos Alpes. Fica no Cantão de Berna e está rodeada de montanhas e como o próprio nome indica, fica entre dois lagos: o Thun e o Brienz. Depois de nos instalarmos, fomos à estação de comboios saber informações sobre os comboios para o Monte Jungfrau, que fica a 4000 e tal metros de altitude e ao qual pretendíamos ir no dia seguinte. Quando nos preparávamos para regressar ao camping, começou a cair uma forte chuvada e ficámos na estação à espera que aliviasse. Quando chegámos ao camping ainda estivemos um bocado dentro do carro a ver se abrandava. Finalmente lá saímos, mesmo com chuva e fomos para dentro da roulote. A chuva manteve-se por toda a noite e de vez em quando também havia trovoada.
9º Dia - Interlaken (arredores) - 94.6 Km
Hoje levantámo-nos mais tarde pois continuava a chover e estava frio.
Saímos do camping e fomos até Grindelwald, que é o ponto mais alto da montanha acessível por carro. Aqui apanhava-se o comboio de montanha para o Monte Jungfrau.
Voltámos para trás pela mesma estrada até Zweilutschinen, onde virámos para Lauterbrunnen. Esta estrada é ladeada por altas montanhas, onde há em diversos lados, quedas de água.
Fomos a seguir visitar as quedas de água de Trummelback, que ficam no interior da montanha e às quais se tem acesso por um elevador instalado na rocha. Aqui jorram as águas provenientes dos gigantescos gelos do Eiger (3970 m), do Monch (4099 m) e do Jungfrau (4158 m), que somam cerca de 20000 litros de água por segundo. Estas são as únicas quedas de água gelada da Europa no interior da montanha.
Depois de visitar as quedas, voltámos para o carro e subimos até Stechelberg, que era o último local acessível por carro nesta direcção.
Regressámos a Interlaken, onde estacionámos, demos uma volta a pé e fizemos algumas das habituais compras de recordações. No final voltámos para o camping. Hoje o dia manteve-se sempre chuvoso.
Saímos do camping e fomos até Grindelwald, que é o ponto mais alto da montanha acessível por carro. Aqui apanhava-se o comboio de montanha para o Monte Jungfrau.
Voltámos para trás pela mesma estrada até Zweilutschinen, onde virámos para Lauterbrunnen. Esta estrada é ladeada por altas montanhas, onde há em diversos lados, quedas de água.
Fomos a seguir visitar as quedas de água de Trummelback, que ficam no interior da montanha e às quais se tem acesso por um elevador instalado na rocha. Aqui jorram as águas provenientes dos gigantescos gelos do Eiger (3970 m), do Monch (4099 m) e do Jungfrau (4158 m), que somam cerca de 20000 litros de água por segundo. Estas são as únicas quedas de água gelada da Europa no interior da montanha.
Depois de visitar as quedas, voltámos para o carro e subimos até Stechelberg, que era o último local acessível por carro nesta direcção.
Regressámos a Interlaken, onde estacionámos, demos uma volta a pé e fizemos algumas das habituais compras de recordações. No final voltámos para o camping. Hoje o dia manteve-se sempre chuvoso.
10º Dia - Interlaken (arredores) - 0 Km
Durante a noite não choveu. Depois do pequeno almoço saímos e fomos a pé até à estação de comboios de Interlaken Ost, que ficava a 10 minutos do camping. Comprámos os bilhetes para a estação de Jungfraujoch, que custou cada um 159 francos suíços. Apanhámos o comboio às 10.35 para Grindelwald. Era um comboio bastante comprido, mas em Zweilutschinen separou-se em dois e uma parte seguiu para Lauterbrunnen e a outra continuou para Grindelwald.
Até Schwendi foi como um comboio normal e em carris normais, mas a partir daqui e até Grindelwald, porque também começasse a subir, passou a circular a uma velocidade mais moderada e em carris de cremalheira. Demorámos 35 minutos até atingir este ponto, onde tivemos que mudar de comboio. A viagem até aqui é muito agradável e o cenário visto através das janelas é de uma beleza ímpar: casas típicas, vacas com os sinos dourados pastando nos verdes prados e no horizonte a imponência das montanhas cobertas de neve. Após alguns minutos de espera, apanhámos o outro comboio que nos levou até Scheidegg.
Até Schwendi foi como um comboio normal e em carris normais, mas a partir daqui e até Grindelwald, porque também começasse a subir, passou a circular a uma velocidade mais moderada e em carris de cremalheira. Demorámos 35 minutos até atingir este ponto, onde tivemos que mudar de comboio. A viagem até aqui é muito agradável e o cenário visto através das janelas é de uma beleza ímpar: casas típicas, vacas com os sinos dourados pastando nos verdes prados e no horizonte a imponência das montanhas cobertas de neve. Após alguns minutos de espera, apanhámos o outro comboio que nos levou até Scheidegg.
Este
trajecto foi sempre a subir em carris de cremalheira e demorou 45
minutos. Aqui já estávamos a 2061 metros de altitude e tivemos de mudar
novamente de comboio. Esperámos também alguns minutos e apanhámos então
um comboio bastante confortável (não parecendo nada um comboio para
estas andanças), que nos levou até lá acima. Depois de ter subido
durante 10 minutos, entrou num túnel cavado na rocha e parou durante 5
minutos em Eigerwand a 2865 metros
de altitude, onde quem quis se apeou para disfrutar o panorama através
de umas galerias feitas na rocha e preparadas para o efeito. Passados os 5 minutos recomeçou a marcha e parou novamente outros 5 minutos em Eismeer,
a 3160 metros de altitude, também para através de galerias como na
paragem anterior, vermos o panorama. Continuou depois a subir e
finalmente chegámos a Jungfraujoch ao fim de 50 minutos, com 10 de paragens e 30 sempre em túnel.
Este caminho de ferro de cremalheira foi construído entre 1896 e 1912 e detém o record mundial de altitude ferroviária.
A estação de Jungfraujoch está localizada a 3454 metros acima do mar e é um moderno complexo turístico que inclui restaurantes, lojas, correio, museu e também um observatório e estação meteorológica e de pesquisa.
Uma vez lá em cima, fomos seguindo as indicações e visitámos o Palácio de Gelo, que é uma galeria de túneis e câmaras escavadas no gelo, onde havia esculturas esculpidas no próprio gelo e blocos com flores no seu interior.
Subimos depois num elevador que andava a 6,3 metros por segundo, até uma altura de 100 metros e fomos ao ponto mais alto, que ficava a 3571 metros de altitude e é considerado o Topo da Europa.
Este caminho de ferro de cremalheira foi construído entre 1896 e 1912 e detém o record mundial de altitude ferroviária.
A estação de Jungfraujoch está localizada a 3454 metros acima do mar e é um moderno complexo turístico que inclui restaurantes, lojas, correio, museu e também um observatório e estação meteorológica e de pesquisa.
Uma vez lá em cima, fomos seguindo as indicações e visitámos o Palácio de Gelo, que é uma galeria de túneis e câmaras escavadas no gelo, onde havia esculturas esculpidas no próprio gelo e blocos com flores no seu interior.
Subimos depois num elevador que andava a 6,3 metros por segundo, até uma altura de 100 metros e fomos ao ponto mais alto, que ficava a 3571 metros de altitude e é considerado o Topo da Europa.
Estivemos por breves instantes numa plataforma exterior, onde um termómetro marcava 2.8º C negativos.
Tivemos
que nos agasalhar o mais possível e mesmo assim nem conseguia mexer os
dedos para filmar ou tirar fotografias. Enquanto lá estivemos esteve a
nevar.
Dali podia-se admirar o Glaciar de Aletsch,
que é o maior glaciar dos Alpes, tendo uma superfície de 120 m2. Tem 23
Km de extensão e é formado por cerca de 27 bilhões de toneladas de
gelo, embora com o aquecimento global ele venha a perder anualmente
grande quantidade.
Regressámos no comboio das 16.10, fazendo o mesmo percurso e chegámos à estação de Interlaken Ost às 18.25. Fomos ainda dar uma volta a pé pelo centro, tendo entretanto começado a chover. Chegámos ao camping já depois das 20 horas, todos encharcados, apesar de termos chapéus de chuva.
Regressámos no comboio das 16.10, fazendo o mesmo percurso e chegámos à estação de Interlaken Ost às 18.25. Fomos ainda dar uma volta a pé pelo centro, tendo entretanto começado a chover. Chegámos ao camping já depois das 20 horas, todos encharcados, apesar de termos chapéus de chuva.
11º Dia - Interlaken/Lucerna - 89.7 Km
Saímos
do camping cerca das 11.30 depois de uma noite com alguma chuva. Ao
atrelar a roulote verifiquei que as luzes desta não funcionavam e
reparei que a ficha estava queimada. Resolvi seguir viagem mesmo assim,
mas não ía descansado, pois não fazia os stops quando travava, nem
piscas quando queria virar e nos túneis onde ligava os médios, na
roulote nada disto funcionava, o que poderia tornar-se perigoso.
Fomos para Lucerna, onde chegámos às 13.30 e ficámos no Camping Lido. Depois de nos instalarmos, perguntei na recepção se sabiam de alguém que resolvesse o problema e indicaram-me uma loja de caravanas chamada Portmann Sport, que também tinha oficina e que ficava em Ebikon, nos arredores de Lucerna. Fomos até lá e quando chegámos verificámos que se encontrava fechada, mas vendo um senhor lá dentro, disse-lhe que tinha um problema na caravana explicando-lhe o que era, ao que ele me respondeu que hoje estavam fechados mas que amanhã poderia lá voltar que eles o solucionariam. Fiquei mais descansado e resolvemos passar por lá quando deixássemos Lucerna.
Regressámos ao camping, pois ainda não tínhamos almoçado. Após o almoço (ou seria lanche?), como ainda continuava a chover, fomos fazer o reconhecimento do caminho até Alpnachstad, que era onde se apanhava o comboio para o Monte Pilatus. Quando lá chegámos ficámos também a saber que o preço dos bilhetes era de 58 francos por pessoa.
Voltámos para o camping e na recepção vi que faziam uma excursão para o Monte, em que o trajecto era feito de barco, depois de comboio e o regresso era de autocarro e que o custo era de 60,4 francos. Ficámos no camping o resto da tarde.
Fomos para Lucerna, onde chegámos às 13.30 e ficámos no Camping Lido. Depois de nos instalarmos, perguntei na recepção se sabiam de alguém que resolvesse o problema e indicaram-me uma loja de caravanas chamada Portmann Sport, que também tinha oficina e que ficava em Ebikon, nos arredores de Lucerna. Fomos até lá e quando chegámos verificámos que se encontrava fechada, mas vendo um senhor lá dentro, disse-lhe que tinha um problema na caravana explicando-lhe o que era, ao que ele me respondeu que hoje estavam fechados mas que amanhã poderia lá voltar que eles o solucionariam. Fiquei mais descansado e resolvemos passar por lá quando deixássemos Lucerna.
Regressámos ao camping, pois ainda não tínhamos almoçado. Após o almoço (ou seria lanche?), como ainda continuava a chover, fomos fazer o reconhecimento do caminho até Alpnachstad, que era onde se apanhava o comboio para o Monte Pilatus. Quando lá chegámos ficámos também a saber que o preço dos bilhetes era de 58 francos por pessoa.
Voltámos para o camping e na recepção vi que faziam uma excursão para o Monte, em que o trajecto era feito de barco, depois de comboio e o regresso era de autocarro e que o custo era de 60,4 francos. Ficámos no camping o resto da tarde.
12º Dia - Lucerna (arredores) - 49.2 Km
Hoje quando nos levantámos estava a chover, mas mesmo assim fomos à recepção comprar os bilhetes para o passeio ao Monte Pilatus.
Saímos do camping às 9.15 e fomos para o cais, que ficava muito próximo, no Lago dos 4 Cantões, afim de apanhar o barco.
O Lago dos 4 Cantões é também conhecido como Lago de Lucerna. Tem 38 Km de comprimento, situa-se 433 metros acima do nivel do mar e tem uma profundidade máxima de 214 metros. É possível tornear o lago por estrada, apesar desta ser cheia de curvas e atravessar diversos túneis, mas existem várias carreiras de barcos que fazem a ligação entre as diferentes cidades do lago.
Esperámos ainda um pouco pelo barco. Era um barco grande, com 1ª e 2ª classe e em cada uma delas tinha restaurante e bar.
Quando o barco chegou, fomos nele até Alpnachstad o qual fez algumas paragens para receber ou largar passageiros noutros portos. Note-se que este barco não era exclusivo para o passeio, mas era um dos que fazia carreira normal entre as várias localidades do lago. A viagem durou cerca de 90 minutos e foi muito agradável.
Em Alpnachstad saímos do barco e fomos apanhar um ferrocarril de cremalheira, que nos levou ao cimo do Monte Pilatus, que fica a 2132 metros de altitude.
Saímos do camping às 9.15 e fomos para o cais, que ficava muito próximo, no Lago dos 4 Cantões, afim de apanhar o barco.
O Lago dos 4 Cantões é também conhecido como Lago de Lucerna. Tem 38 Km de comprimento, situa-se 433 metros acima do nivel do mar e tem uma profundidade máxima de 214 metros. É possível tornear o lago por estrada, apesar desta ser cheia de curvas e atravessar diversos túneis, mas existem várias carreiras de barcos que fazem a ligação entre as diferentes cidades do lago.
Esperámos ainda um pouco pelo barco. Era um barco grande, com 1ª e 2ª classe e em cada uma delas tinha restaurante e bar.
Quando o barco chegou, fomos nele até Alpnachstad o qual fez algumas paragens para receber ou largar passageiros noutros portos. Note-se que este barco não era exclusivo para o passeio, mas era um dos que fazia carreira normal entre as várias localidades do lago. A viagem durou cerca de 90 minutos e foi muito agradável.
Em Alpnachstad saímos do barco e fomos apanhar um ferrocarril de cremalheira, que nos levou ao cimo do Monte Pilatus, que fica a 2132 metros de altitude.
Este ferrocarril é o mais inclinado do mundo, com inclinações de 48% e fez o trajecto em 30 minutos.
Durante a viagem de barco e do ferrocarril esteve sempre a chover e lá em cima estava a nevar, embora com pouca intensidade e com o nevoeiro que se fazia sentir não se via quase nada cá para baixo.
Devido às condições atmosféricas, demorámo-nos pouco tempo lá em cima e encetámos a viagem de regresso que se fez por teleférico até Frakmuntegg, a 1415 metros, em 5 minutos. Após se começar a descer começou a ter-se alguma visão sobre o Lago dos 4 Cantões e também parou de chover. Em Frakmuntegg mudámos para telecabines panorâmicas e descemos até Krienseregg a 1026 metros e daqui até Kriens a 516 metros, viagem esta que demorou 30 minutos. Fomos depois a pé, durante mais ou menos 5 minutos, até à paragem do troller e apanhámos o nº 1 até à gare, tendo esta viagem demorado 15 minutos.
Chegados aqui, fomos a pé ver o centro de Lucerna. Lucerna está situada nas margens do rio Reuss, é banhada pelo Lago dos 4 Cantões e está a 436 metros de altitude.
Durante a viagem de barco e do ferrocarril esteve sempre a chover e lá em cima estava a nevar, embora com pouca intensidade e com o nevoeiro que se fazia sentir não se via quase nada cá para baixo.
Devido às condições atmosféricas, demorámo-nos pouco tempo lá em cima e encetámos a viagem de regresso que se fez por teleférico até Frakmuntegg, a 1415 metros, em 5 minutos. Após se começar a descer começou a ter-se alguma visão sobre o Lago dos 4 Cantões e também parou de chover. Em Frakmuntegg mudámos para telecabines panorâmicas e descemos até Krienseregg a 1026 metros e daqui até Kriens a 516 metros, viagem esta que demorou 30 minutos. Fomos depois a pé, durante mais ou menos 5 minutos, até à paragem do troller e apanhámos o nº 1 até à gare, tendo esta viagem demorado 15 minutos.
Chegados aqui, fomos a pé ver o centro de Lucerna. Lucerna está situada nas margens do rio Reuss, é banhada pelo Lago dos 4 Cantões e está a 436 metros de altitude.
Começámos a visita pela Kapellbrucke, que é uma velha ponte de madeira das mais antigas da Europa. É toda coberta
e está decorada com pinturas e inscrições feitas na madeira. A meio tem
uma torre de água octogonal, com 34 metros de altura. Foi construída no
início do séc. XIV e em 1993 sofreu um incêndio e muitas pinturas foram
queimadas.
Daqui fomos ver a Jesuitenkirche (Igreja dos Jesuítas), que é uma igreja de largas dimensões e foi a primeira igreja construída na Suíça em 1677, pelos jesuítas que chegaram a Lucerna
em 1574, fugidos da reforma religiosa ocorrida no país. Foi construída
em estilo barroco e tem como padroeiro S. Francisco Xavier.
Atravessámos depois o rio Reuss pela Spreuerbrucke, que é outra ponte coberta construída em 1408, também de madeira e também com diversas pinturas.
Andámos
a seguir por diversas ruas e passámos junto às muralhas da cidade, das
quais ainda hoje existem 870 metros, além de três torres de observação.
Dirigimo-nos a seguir para o Lowendenkmal (Monumento do Leão), que é uma escultura feita na rocha em 1819, pelo escultor dinamarquês Bertel Thorvaldsen. Este leão moribundo lembra o heroísmo e a fidelidade dos guardas suíços de Luís XVI, mortos quando da tomada das Tuileries em 10 de Agosto de 1792.
Dirigimo-nos a seguir para o Lowendenkmal (Monumento do Leão), que é uma escultura feita na rocha em 1819, pelo escultor dinamarquês Bertel Thorvaldsen. Este leão moribundo lembra o heroísmo e a fidelidade dos guardas suíços de Luís XVI, mortos quando da tomada das Tuileries em 10 de Agosto de 1792.
Ao lado do monumento encontra-se o Gletschergarten (Jardim dos Glaciares), que também fomos visitar. Este jardim foi descoberto em 1872 e actualmente foi declarado Monumento da Natureza de importância nacional. Neste jardim encontram-se vinte milhões de anos do planeta Terra. No final da visita ao jardim, temos o Labirinto de Espelhos,
que é um labirinto fenomenal, no qual nunca sabemos por onde seguir,
pois são inúmeras as paredes em espelho que refletem a mesma imagem e
nos enganam. Temos mesmo de ir apalpando o caminho para evitar chocar
com os espelhos e ir assim seguindo por caminho aberto.
Do jardim descemos até Holfkirche (Igreja Colegial de St. Léger),
que é a principal igreja da cidade. Foi construída em 735 e destruída
por um incêndio em 1633. Encontra-se no cimo de uma escadaria e não a
visitámos por se encontrar em obras.
Regressámos
ao camping a pé, pela beira do lago. Já no camping estive a desmontar a
ficha de ligação da roulote e limpei todos os bornos. Quando
experimentei vi que já estava melhor.
13º Dia - Lucerna/Zurique - 70.9 Km
Saímos de Lucerna às 10 horas e fomos para Ebikom,
à tal casa das caravanas para resolver o problema que tinha, mas quando
lá chegámos estava tudo a funcionar na perfeição e o senhor limitou-se a
meter um spray na ficha. Seguimos viagem até Zurique, onde chegámos cerca das 11.30 e instalámo-nos no Camping Seebucht, na estrada para Chur.
Ao meio-dia fecharam as cancelas do camping e mesmo que quiséssemos
sair com o carro, não podíamos mas avisaram-nos disso quando entrámos.
Quando chegámos estava sol mas por volta das 13 horas, quando nos
preparávamos para almoçar, veio uma chuva torrencial que tivemos de
fechar as janelas todas. Depois do almoço abrandou e fomos dar uma volta
pelo centro. Zurique é a maior cidade da Suíça e o seu centro financeiro. Situa-se na margem norte do lago com o mesmo nome e é atravessada pelo rio Limmat, nas margens do qual se encontram os principais monumentos.
A Banhofstrasse (Rua da Estação) é a mais importante rua de Zurique e começa na praça em frente à estação de comboios.
Regressámos cedo ao camping, pois Zurique tem pouco para ver.
14º Dia - Zurique/Hannover - 737.2 Km
Saímos do camping às 9 horas e fomos por estradas nacionais até Tengen, por onde entrámos na Alemanha. Mais à frente entrámos na auto-estrada e seguimos na direcção de Estugarda. Daqui seguimos para Hannover,
tendo saído da auto-estrada nas indicações para a Expo. Já na zona da
Expo perguntámos a um polícia onde havia um camping e ele mandou-nos
segui-lo (a nós e a uma autocaravana que também havia perguntado) e
levou-nos até lá. Ficámos no Festplatz Camping,
que ficava mesmo junto à Expo e era um camping improvisado para este
evento, mas que não era mau de todo dado as circunstâncias, apenas era
muito caro. Chegámos lá cerca das 20 horas.
15º Dia - Hannover (Expo) - 0 Km
Levantámo-nos
cedo e fomos a pé para a Expo. Chegámos às 9 horas e fomos comprar os
bilhetes, entrando de seguida. Comprámos as entradas para três dias e
quando fomos para adquirir o guia da Expo, verificámos que o mesmo era
vendido, tendo então comprado um que custou 5 marcos.
A
Expo 2000 reuniu 171 países e apostou no renascimento de um novo mundo,
onde o Homem, a Natureza e a Tecnologia foram colocados em harmonia. A
mascote desta exposição, o Twipsy, foi criada pelo espanhol Javier
Mariscal e simboliza os três temas básicos da Expo: Humanidade, Natureza e Tecnologia.
Almoçámos no pavilhão do Sri Lanka e pela tarde fomos à parte Este, onde se encontrava o pavilhão de Portugal, o qual visitámos e onde cada um de nós comeu uma sandes de presunto servida numa grande fatia de pão alentejano e onde nos disseram que às 21 horas havia teatro de marionetas. O pavilhão de Portugal foi projectado por Siza Vieira e Souto Moura, onde a cortiça assumiu um papel principal. O sobreiro foi também a àrvore escolhida para ornamentar o espaço de Portugal. No interior passava num ecrã super-panorâmico de 16 metros por 2,67 metros, um filme com a duração de 6 minutos, em que eram apresentadas imagens aéreas de todo o país.
Fomos
visitar mais alguns pavilhões ali à volta e voltámos ao de Portugal
para assistir ao teatro. Quando terminou o espectáculo, quem queria
podia ir por detrás do palco e eles mostravam a colecção de bonecos que
lá tinham e explicavam como aquilo funcionava. Estava lá um grupo de
estrangeiros que se mostrava muito interessado naquilo tudo, pois
fartava-se de fazer perguntas e tiravam fotografias a vários bonecos.
O dia hoje continuou a portar-se mal pois de vez em quando chovia.
16º Dia - Hannover (Expo) - 0 Km
Levantámo-nos
novamente cedo e fomos para a Expo. Quando lá chegámos dirigimo-nos
logo para a parte Este e visitámos o resto dos pavilhões que nos faltava
ver. No pavilhão da República Checa, tirámos fotografias numa
máquina que lá havia, a qual só nos apanhava a cara (não a cabeça toda,
era mesmo só os olhos, o nariz e a boca) e a colocava depois num corpo
qualquer, mas sempre muito engraçado, o qual só no fim nós víamos quando
à saída nos entregavam a fotografia que entretanto saía numa
impressora. Fartámo-nos de rir com as que nos calharam.
Daquelas
animações que fazem durante o dia e que circulam pelo recinto, havia um
grupo que era do Porto e era dedicado ao Porto 2001.
Pelas 20 horas fomos jantar no Chimarrão.
Era um restaurante português que era explorado pelo Chimarrão da
Amadora, sendo os gerentes portugueses e os empregados brasileiros que
tinham sido contratados directamente do Brasil e que só tinham visto
para os meses em que decorria a Expo. Comemos que nem uns abades e no
final pagámos 130 marcos pelos dois.
Depois de jantar fomos para o recinto do espectáculo nocturno e terminado este, regressámos ao camping.
Hoje felizmente o tempo esteve melhor; já apareceu o sol e a chuva só raramente caiu.
17º Dia - Hannover (Expo) - 0 Km
Hoje finalmente acordámos com sol. Levantámo-nos também cedo e fomos pela terceira e última vez para a Expo.
Quando lá chegámos fomos ver os pavilhões situados na parte central.
Depois
do almoço fomos andar no teleférico, que atravessava todo o recinto e
após isso continuámos a nossa visita, acabando nos pavilhões temáticos.
O dia esteve sempre bom se bem que um pouco frio, principalmente para o fim da tarde.
Por volta das 22 horas fomos para o camping.
18º Dia (manhã) - Hannover - 43.4 Km
Hoje para refazer forças levantámo-nos um pouco mais tarde e depois do pequeno almoço saímos e fomos dar uma volta por Hannover. A cidade de Hannover
foi quase completamente destruída pelos bombardeamentos dos aliados, em
1943 durante a II Guerra Mundial e talvez por esse motivo tem pouca
parte antiga para ver.
Regressámos ao camping e almoçámos.
Regressámos ao camping e almoçámos.
18º Dia (tarde) - Hannover/Hohensyburg - 283.6 Km
Saímos do camping às 15.15 com ideia de ir para Berlim, mas como teríamos de estar a andar para trás, resolvemos seguir para Dortmund.
Ao sair, enganei-me na auto-estrada e saí pela A7 para Kassel e quando verifiquei que não ía bem, saímos dela e voltámos a entrar em sentido contrário, em direcção a Hamburgo. Após passarmos Hannover, trocámos a A7 pela A2 na direcção de Dortmund. Um pouco antes de chegar a esta cidade, virámos para Hagen, seguindo depois para Hohensyburg, onde chegámos às 18.45 e ficámos no Camping do mesmo nome.
Era um camping muito grande que ficava num monte e descia até junto de
um lago e que estava práticamente cheio de caravanas permanentes. Estava
todo dividido em alvéolos, que os utentes tinham muito bem arranjados,
sendo a maior parte dos avançados muito engraçados. Nós ficámos logo à
entrada, numa zona toda relvada.
19º Dia - Hohensyburg/Dijon - 590.8 Km
Saímos do camping às 9.45, fomos pela A1 e passámos ao lado de Colónia. Quando a auto-estrada acabou, passámos a circular pela B51 até Trier e um pouco à frente entrámos no Luxemburgo. Passámos ao lado da cidade do mesmo nome e saímos para França pela A31 na direcção de Metz, passando depois por Nancy e um pouco mais à frente, quando a auto-estrada começava a ser paga, saímos e fomos pela N74 até Dijon, onde chegámos cerca das 21 horas e ficámos no Camping du Lac.
20º Dia - Dijon/Grenoble - 323.6 Km
Saímos do camping às 9.30 e fomos por estrada nacional até Lyon e daqui para Grenoble, onde chegámos por volta das 17 horas. Ficámos no Camping Les 3 Pucelles em Seyssins, que é uma vila na periferia, tendo lá chegado após termos perguntado a uns polícias que se encontravam à porta de uma esquadra, os quais nos deram a indicação e uma fotocópia do mapa, apanhando aquela zona.
21º Dia - Grenoble - 38.6 Km
Saímos do camping e fomos visitar a cidade de Grenoble, cuja fundação remonta ao ano 43 a. C.. Dirigimo-nos para o centro e aí procurámos o turismo. Estacionámos o carro num parque de estacionamento subterrâneo, mesmo por baixo do turismo. Fomos lá recolher informações e fomos depois a pé visitar o centro histórico.
Almoçámos numa esplanada na Place Grenette, onde havia muitos restaurantes com esplanadas ao lado umas das outras.
Após o almoço fomos ao Jardin de Ville, o qual atravessámos. Ao lado apanhámos o teleférico que nos transportou até à Bastille, que fica a 475 metros e donde se disfruta um panorama fabuloso.
A cidade fica a nossos pés e estamos rodeados de altas montanhas. A Bastille é um forte militar edificado entre 1823 e 1848 para controlar e defender a cidade de Grenoble.
O teleférico também é fora do normal pois é constituído por bolas de vidro (funcionam 5 no verão e 4 no inverno), que estão ligadas entre si. Cada bola leva 6 pessoas. O teleférico primitivo foi construído em 1934 e o actual data de 1976, altura em que também foi reconstruída a gare.
Andámos lá em cima um bocado a pé e atravessámos as Casemates. Passados alguns minutos voltámos a descer e fomos novamente até à Place Grenette, onde apanhámos o Petit Train, no qual fizemos uma visita comentada à cidade, que durou 40 minutos.
Fomos depois buscar o carro e regressámos ao camping.
22º Dia - Grenoble/Sant Pere Pescador - 539.9 Km
Saímos do camping às 8.45 e fomos por auto-estrada até Valence e daqui por Montpellier até Le Perthus, por onde entrámos em Espanha. Continuámos na auto-estrada e saímos na saída 5, em direcção a La Escala seguindo depois para Sant Pere Pescador, onde chegámos às 17.30 e ficámos no Camping Baballena Alegre 2, que era um camping enorme, todo ele encostado a uma praia muito extensa e de areia fina.
23º Dia - Sant Pere Pescador (arredores) - 32.2 Km
Hoje levantámo-nos mais tarde e fomos até à praia. Viemos almoçar ao camping e ficámos a descansar.
A meio da tarde fomos até La Escala, onde há muitos campings e muito comércio. A praia é que é muito pequena. Demos por lá uma volta e regressámos ao camping.
24º Dia - Sant Pere Pescador/Andorra e volta - 498.3 Km
Quando nos levantámos estava a chover e então resolvemos ir dar um passeio.
Após o pequeno almoço, saímos e fomos por estradas secundárias até Andorra. Andámos uma série de quilómetros em serra, sempre a subir e a descer e às curvas. Pelo caminho fomos almoçar num restaurante.
Saímos do camping às 11.30 e só chegámos a Andorra às 17.30, após termos percorrido 219 Km. Em Andorra fomos fazer algumas compras logo à entrada, no Centro Comercial Punt de Trobada, em San Juliá de Loria, após o que seguimos por Andorra la Vella e saímos por Pas de la Casa para França, tendo mais à frente virado para Espanha. Quando chegámos à fronteira, achámo-la muito perto pensando que estávamos na de La Junquera,
mas verificámos depois que era uma outra e continuando acabámos por ir
dar à mesma estrada por onde tínhamos vindo, tendo de percorrer
novamente a mesma serra.
Já quase à chegada virei por outra estrada e andei uma série de quilómetros, tendo de voltar para trás.
Já quase à chegada virei por outra estrada e andei uma série de quilómetros, tendo de voltar para trás.
Chegámos ao camping já passavam 15 minutos da meia-noite e tivemos de deixar o carro no parque exterior.
Choveu práticamente todo o dia.
25º Dia - Sant Pere Pescador (arredores) - 80.3 Km
Depois do pequeno almoço fomos até Figueres
a uma oficina da Renault, pois o carro estava com um barulho no escape.
Na oficina, depois de terem visto, disseram que era o catalizador mas
que não o tinham ali, tendo de o mandar vir de Girona
e que a reparação ficava em 83 mil e tal pesetas. Como só o tinham por
volta das 17 horas, fomos para o camping e quando lá chegámos lembrei-me
de telefonar ao mecânico em Portugal a saber se havia problema em fazer
a viagem assim. Como ele me disse que não e em Portugal ficaria mais
barato, resolvi que não voltaria a Figueres e ficámos no camping.
O sol hoje esteve quase sempre encoberto, embora não tivese chovido.
O sol hoje esteve quase sempre encoberto, embora não tivese chovido.
26º Dia - Sant Pere Pescador/Madrid - 719.1 Km
Saímos do camping às 9 horas e fomos pela NII até passar Girona, onde virámos pela C25 na direcção de Lérida, onde voltámos a entrar na NII até Zaragoza e depois até Madrid. De Zaragoza a Madrid,
viemos em despique amigável com duas autocaravanas francesas, numa das
quais vinham umas crianças que se fartavam de rir, pois ora agora
passava eu, ora logo depois passavam eles. Quando chegámos a Madrid e virei para o camping, eles seguiram em frente e assim terminou a nossa brincadeira.
Ficámos no Camping Osuna e chegámos às 19.30.
27º Dia - Madrid/Algueirão - 682.9 Km
Saímos às 9 horas e viemos pela NV até à fronteira com Portugal, onde entrámos às 14.30 (13.30 em Portugal). Saímos em Elvas e fomos almoçar a um restaurante local. Após o almoço entrámos na auto-estrada e viemos por ela, tendo saído na indicação do Barreiro e fomos ao Pinhal do General. Estivemos lá um pouco, tendo seguido por Fernão Ferro até ao Fogueteiro, onde entrámos novamente na A2 e depois de atravessar a Ponte 25 de Abril, seguimos pelo IC19 até ao Algueirão, onde chegámos às 20.15, tendo assim chegado ao fim a nossa viagem de 2000.
Estatística
Quilómetros percorridos : 7760.1
Despesa em gasolina: 146.747$00
Despesa em gasolina: 146.747$00
Total de gasolina: 758.9 Litros
Despesa total em campings: 109.591$00
Média em campings por noite:
Espanha: 5.465$00
França: 2.285$00
Itália: 3.567$00
Suíça: 4.415$00
Alemanha: 6.551$00
Obs.: 2 Adultos, carro e roulote
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